Nenhuma imagem ou texto devem ser tomados como indicação de investimento. Todo o conteúdo a seguir deve ser visto apenas com fins educacionais.
O artigo abaixo irá apresentar as notícias que podem impactar os pares de moedas. É importante lembrar que preços de entrada e saídas são feitos pela análise gráfica, trataremos sobre nas discussões abaixo.
-Índice de manufatura do Empire State e da zona do Euro – É um indicador importante da saúde econômica – as empresas reagem rapidamente às condições do mercado e as mudanças em seu sentimento podem ser um sinal precoce de atividade econômica futura, como gastos, contratações e investimentos;
-Atas da reunião de política monetária australiana – É um registro detalhado da reunião mais recente do RBA Reserve Bank Board, fornecendo informações detalhadas sobre as condições econômicas que influenciaram sua decisão sobre onde definir as taxas de juros;
-Reivindicações de desemprego e reivindicações iniciais- Embora seja geralmente visto como um indicador atrasado, o número de desempregados é um sinal importante da saúde econômica geral porque os gastos do consumidor estão altamente correlacionados com as condições do mercado de trabalho. O desemprego também é uma consideração importante para aqueles que dirigem a política monetária do país;
-Dados sobre as taxas de juros canadense, o país espera um esfriamento na inflação para manter a atual taxa;
-Essa semana sai os dados do IPC e IPP dos EUA que poderá indicar se o FED terá necessidade de continuar aumentando a taxa de juros;
-Teremos notícia de como está a absorção dos trabalhadores na Austrália;
-Com a fala dos membros do FOMC pode trazer mais uma pista sobre a futura decisão do FED em maio;
No artigo abaixo iremos falar de uma cesta de moedas que se relacionam historicamente e graficamente. É importante observar que as leituras aqui são com uma finalidade macroeconômica e o artigo não faz indicações de compra ou de venda.
O Índice do Dólar dos EUA é um índice do valor do dólar dos Estados Unidos em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, muitas vezes referida como uma cesta de moedas dos parceiros comerciais dos EUA. O Índice sobe quando o dólar norte-americano ganha “força” quando comparado a outras moedas. Dito isso, o Dollar Index compara a moeda norte americana com o euro (zona do euro), o iene (Japão), a libra esterlina (Reino Unido), o dólar canadense (Canadá), a coroa sueca (Suécia), e o franco suíço (Suíça).
Veja as moedas que compõem o DXY:
Euro (EUR), peso de 57,6%
Iene japonês (JPY) 13,6%
Libra esterlina (GBP), 11,9%
Dólar canadense (CAD), 9,1%
Coroa sueca (SEK), 4,2%
Franco suíço (CHF), 3,6%
O DXY tem grande peso direcional, definindo a cotação do dólar americano em todo o globo. Recentemente, ele subiu forte, atingindo máximas históricas relevantes. Isso fez o dólar se valorizar frente a grandes moedas como o Euro, por exemplo.
O DXY é um dos fatores mais relevantes observados pelos grandes operadores de dólar, funcionando como um termômetro de sentimento direcional da moeda.
Agora vejamos no gráfico.
O gráfico acima visualizamos o DXY no gráfico mensal. Observem que o último pico do DXY foi em 2000, que deu início a uma crise econômica mundial após a expansão da internet (veja no meu artigo anterior que falo sobre isso em detalhes). A grande recessão foi um período de declínio econômico geral observado nos mercados mundiais no final dos anos 2000 e início dos anos 2010.
Desde 2000 o gráfico do dxy só caiu, mostrando a fraqueza do dólar frente aos mercados, em 2008 nós tivemos outro grande problema a “bolha imobiliária americana”, e mesmo diante deste cenário de crise o dxy se sustenta em uma região de suporte, ou seja, tivemos um volume de compradores bem forte neste período.
Então porque tevemos compradores nesta região mesmo com a crise do subprime, que teve seu início a partir da forte queda do índice Dow Jones em julho de 2007, motivada pela hipótese do colapso hipotecário, que arrastou várias instituições financeiras americanas para a situação de insolvência.
Nos EUA e na Europa, os governos correram para resgatar instituições financeiras em falência, às custas do dinheiro de impostos. Reunidas no G20, as principais economias do mundo reconheceram a necessidade de estimular os mercados globais e entraram em acordo quanto a uma série de políticas para estimular o crescimento.
“O estado da nossa economia exige uma ação corajosa e rápida”, disse Barack Obama no dia de sua posse como presidente, em fevereiro de 2009.
O Lehman Brothers não era o único banco em má situação: diversas instituições financeiras americanas viram seus ativos evaporarem, sob acusações de que tinham confiado em excesso em empréstimos sem lastro suficiente. – ou seja, emprestado dinheiro para famílias incapazes de pagar suas dívidas.
O governo americano assumiu o controle das instituições Fannie Mae e Freddie Mac, resgatou a AIG por US$ 182 bilhões e, no âmbito do Congresso americano, um total de US$ 700 bilhões foi reservado para ajudar bancos insolventes. Henry Paulson, então secretário do Tesouro dos EUA, chegou a ser apelidado “Mr. Bailout”, ou “Sr. Resgate”.
O Fed, banco central americano, comprou US$ 4,5 trilhões em títulos de dívidas das empresas para injetar dinheiro na economia ao longo dos seis anos seguintes.
Essa ação rápida e assertiva do Dóllar levou a sustentar a força do dólar, logo a zona de suporte foi criada, e então seguimos um forte movimento de alta até o ano de 2018.
Ainda visualizando o gráfico do dxy no mensal você percebe que a força de alta se manteve até 2018, e quero lembrar que o o FED para sustentar o poder de compra do dólar americano se manteve imprimindo sua cédula assegurando seu valor de crédito e poder monetário, o que não sabíamos na época que uma pandemia estaria no meio do caminho e mais uma vez o dólar teve que fazer boas escolhas para se manter como a moeda dominante, a “boa” escolha: se manter imprimindo dinheiro.
No entanto, ao decidirem por manter a impressão isso gera um inflacionamento e nem sempre os bancos centrais têm força para garantir os empréstimos e crédito, como vimos recentemente o Banco Sillicon Valey informar falência.
E temos um agravante ainda, será que as reservas monetárias do dólar estão sendo bem geridas? Os investidores estão de olho nisso e podemos ter novidades sobre essa conduta financeira.
Porque o Banco Sillicon Valey faliu?
Enquanto a pandemia da Covid-19 assolava fortemente o mundo, o setor da tecnologia apresentou um boom motivado pela necessidade de serviços digitais somados com o cenário de juros baixos.
Então pensem comigo, se nós temos um sistema inflacionado, com juros baixos, ou seja, banco central sem receita alta, nós temos bancos sem capacidade de absorver a população, portanto desde 2020 o FED iniciou sua jornada de aumento nas taxas de juros, isso deveria equilibrar a balança em algum momento.
Mas o gráfico atual nos mostra um outro cenário. Um dxy perdendo força deste de outubro de 2022 e se mantém assim até os tempos atuais.
Trechos da declaração de Tiff Macklem da conferência de Imprensa do Relatório de política monetária. Fonte: site Banco Central do Canadá.
Bom dia. Tenho o prazer de estar aqui com a Vice-Governadora Sênior Carolyn Rogers para discutir o anúncio de política de hoje e o Relatório de Política Monetária (MPR) do Banco do Canadá.
Hoje, mantivemos a taxa básica de juros em 4,5%. Também continuamos nossa política de aperto quantitativo.
Estamos encorajados com a queda da inflação e com a importância de manter o rumo e restaurar a estabilidade de preços para os canadenses.
A inflação está caindo rapidamente e a previsão é de cerca de 3% neste verão. Espera-se que a economia cresça modestamente, mesmo com a queda da inflação. Esta é uma boa notícia, mas não é um trabalho feito.
Nosso destino é a meta de inflação de 2%, e ainda faltam várias coisas para que a inflação volte para a meta. As expectativas de inflação devem cair ainda mais, a inflação de preços de serviços e o crescimento salarial precisam ser moderados e o comportamento dos preços corporativos deve se normalizar.
Estamos focados nesses indicadores e na evolução do núcleo da inflação para garantir que a inflação do índice de preços ao consumidor (IPC) continue avançando em direção à meta. O trabalho da política monetária – o impacto total dos aumentos das taxas de juros que realizamos até agora – não está concluído. Avaliaremos os desenvolvimentos econômicos e os efeitos de aumentos anteriores nas taxas de juros em relação à nossa previsão de inflação. Se a política monetária não for restritiva o suficiente para nos levar de volta à meta de 2%, estamos preparados para aumentar ainda mais a taxa básica de juros para chegar lá.
No geral, o Banco estima que a economia global crescerá 2,6% este ano, 2,1% em 2024 e 2,8% em 2025.
Esta semana será regada de muitos dados tendo em vista o início do mês. Vejamos quais são as principais notícias para essa semana:
– Segunda-feira, 17 de abril de 2023, 09:30 – Índice de manufatura do Empire State;
– Terça-feira, 18 de abril de 2023, 03:00 – Alteração na contagem do reclamante na libra esterlina;
– Terça-feira, 18 de abril de 2023, 09:30 – Índice de preço ao consumidor canadense;
– Quarta-feira, 19 de abril de 2023, 03:00 – Índice de preço ao consumidor libra esterlina; índice de preço ao consumidor da nova zelândia.
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