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O que o histórico do EUR/USD pode nos ajudar agora.

  

Nenhuma imagem ou texto devem ser tomados como indicação de investimento. Todo o conteúdo a seguir deve ser visto apenas com fins educacionais.

O artigo abaixo irá apresentar as notícias que podem impactar os pares de moedas. É importante lembrar que preços de entrada e saídas são feitos pela análise gráfica, trataremos sobre nas discussões abaixo.

Pontos dos eventos significativos a serem observados:

-Dados sobre as taxas de juros canadense, o país espera um esfriamento na inflação para manter a atual taxa;

-Essa semana sai os dados do IPC e IPP dos EUA que poderá indicar se o FED terá necessidade de continuar aumentando a taxa de juros;

-Teremos notícia de como está a absorção dos trabalhadores na Austrália;

-Com a fala dos membros do FOMC pode trazer mais uma pista sobre a futura decisão do FED em maio;

Pontos altos e baixos da semana passada:

-Ganhos médio do trabalhador norte-americano;

-Taxa de desemprego no EUA e Canadá, têm impacto na meta de inflação;

-Vagas de Emprego Norte-Americano;

-Taxa Oficial de Dinheiro da Nova Zelândia, isso altera a política monetária do país;

O artigo de hoje terá uma estrutura diferente dos nossos demais artigos. Hoje iremos apresentar os picos históricos do Eur/Usd apresentando os seus padrões de comportamento e buscando entender os futuros cenários para que assim possamos fazer uma melhor gestão das nossas ordens e nos manter no lucro.

Pontos de Discussão – EUR/USD (Moeda da Zona do Euro)

Na segunda-feira toda a Europa está de folga frente ao feriado de Páscoa. Quero recordar aos senhores sobre as crises que ocorreram tanto no euro quanto no dólar.

Lembram da crise de 2008 no dólar e da crise de 2009 no euro? Pois bem, se não lembram iremos iniciar nosso raciocínio sobre essas datas. Veja no gráfico abaixo como estava o preço do ativo financeiro EUR/USD.

Gráfico extraído do tradingview, analisado por Sheila Dalmaschio.

Percebam no gráfico acima que o preço mais alto do Eur/Usd foi em 2008, preço de 1.58886, este preço equivale a compra do euro com a moeda do dólar, logo ao comprar 1 euro, com minhas notas em dólar, precisaria na época de 1.58886 dólares para comprar 1 euro, ou seja, o dólar estava sem valor algum frente ao euro. Vamos entender o porquê.

O efeito iniciou nos anos 2000, com a criação da internet e uma expansão extrema da globalização e da hiper conectividade. Neste ano foi criado o fundo europeu de estabilização financeira (FEEF) e o mecanismo europeu de estabilidade (MEE).

A crise da dívida soberana europeia e norte-americana resultou de uma complexa combinação de fatores, tais como: a globalização dos mercados financeiros; facilidades nas condições de crédito no período 2002-2008 que encorajaram práticas com elevados riscos de crédito; a crise financeira global de 2007-2012; desequilíbrios no comércio internacional; o fim da bolha imobiliária (super-prime norte-americano); a recessão global de 2008-2012; políticas orçamentais resultando em défices crónicos; as soluções usadas pelos países para resgatar a banca e investidores privados em dificuldades, transferindo para a dívida pública o passivo dessas entidades.

Agora percebam, no gráfico a seguir, o que ocorreu no preço quando essas crises aconteceram.

Gráfico extraído do tradingview, analisado por Sheila Dalmaschio.

Bom, percebam que toda as vezes que temos um cenário de crise sendo sentido há mudanças abruptas nos preços dos ativos, portanto, atualmente há indícios de um cenário forte de crise, tendo em vista as mudanças das taxas de juros dos bancos centrais de todo mundo, nos últimos meses todos os bancos centrais alteraram suas taxas de juros para continuar garantindo empréstimos e créditos suficientes para a população.

A última alteração foi agora em fevereiro para o dólar e em maio teremos um novo encontro com o FED que poderá aumentar sua taxa de juros.

Quero por último apresentar outro ponto, veja o gráfico abaixo.

Gráfico extraído do tradingview, analisado por Sheila Dalmaschio.

Desde a última crise de 2008 o euro vem perdendo valor frente ao dólar e é bem possível que o dólar faça movimentos resilientes e com grande valor para alcançar o preço dos anos 2000.

Aos que negociam esse ativo abaixo do tempo gráfico do diário, a leitura que faço é macroeconômica e as pequenas notícias sobre as moedas podem impactar de imediato o preço, porém a sua tendência sempre se mantém. Na alteração mais recente da taxa de juros do FED (banco central norte-americano) ocorreu dia 22.03.23, a alteração foi de 0.25 pontos base, isso repercutiu de forma negativa para os investidores, tendo em vista que o aumento da taxa de juros transfere dinheiro da renda variável para a renda fixa e inviabiliza todo o trabalha de bancos comerciais, bancos de investimentos, créditos, dentre outras instituições financeiras que sobrevivem deste mercado, além de ter um efeito contração para inúmeros comércios e varejistas.

Essa repercussão negativa sobre a alteração da taxa de juros faz o preço do EUR/USD subir, pois conforme já mencionei acima, o dólar perde valor monetário frente ao euro.

Pontos de Discussão – Bancos Centrais e FMI

Os bancos centrais de todo o mundo devem continuar lutando contra a inflação aumentando as taxas de juros, apesar das preocupações contínuas com a estabilidade financeira, disse o chefe do Fundo Monetário Internacional à AFP na quinta-feira.

Desde o ano passado, os bancos centrais vêm elevando suas taxas referenciais de empréstimos para combater a inflação, que subiu para níveis não vistos há décadas em muitos países, incluindo os Estados Unidos.

Mas sua luta foi complicada pelo recente colapso do Silicon Valley Bank depois de assumir muito risco de taxa de juros, desencadeando um período de turbulência no setor bancário em ambos os lados do Atlântico.

“Não prevemos, neste momento, que os bancos centrais deixem de combater a inflação”, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em entrevista antes da reunião do fundo na próxima semana.

“Eles têm que manter o curso em um ambiente muito mais difícil e complexo”, disse ela.

A maior vítima até agora foi o gigante bancário suíço Credit Suisse, que foi pressionado pelos reguladores a se fundir com o rival regional UBS devido a preocupações com sua saúde financeira de longo prazo.

Mas Georgieva disse: “Os bancos centrais ainda precisam priorizar o combate à inflação e, em seguida, apoiar, por meio de diferentes instrumentos, a estabilidade financeira”.

Georgieva acrescentou que as tensões comerciais EUA-China – parte de um realinhamento mais amplo da economia global – também estão tendo um impacto negativo no crescimento mundial. Embora tenha havido um longo período em que as decisões de produção eram guiadas pelos custos, “isso não existe mais”, disse ela.

“Hoje, os EUA, mas também outros países, estão dizendo que quero ter segurança de suprimentos e proteger a segurança nacional”, acrescentou.

“A questão é até onde eles devem ir”, ela perguntou, acrescentando que era possível resguardar os dois aspectos “sem minar completamente a base para o crescimento”.

Se não for controlado, o custo de longo prazo da fragmentação do comércio pode chegar a 7% da produção econômica global, disse ela em um discurso na quinta-feira para embaixadores e autoridades em Washington.

No mesmo discurso, ela alertou que uma desaceleração contínua em quase todas as economias avançadas do mundo deve arrastar o crescimento global para menos de 3% este ano. “Com o aumento das tensões geopolíticas, com a inflação ainda alta, uma recuperação robusta permanece indescritível”, disse ela. “Isso prejudica as perspectivas de todos, especialmente para as pessoas mais vulneráveis ​​e os países mais vulneráveis.”

O crescimento global caiu quase pela metade no ano passado, para 3,4%, quando o impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia se espalhou pela economia mundial, interrompendo abruptamente a recuperação da pandemia de Covid-19.

Embora se espere que os mercados emergentes da Ásia vejam aumentos substanciais na produção econômica – com a previsão de que a Índia e a China respondem por metade de todo o crescimento deste ano – as boas notícias serão superadas por uma desaceleração esperada para 90% das economias avançadas do mundo.

Calendário Econômico para a Semana

Esta semana será regada de muitos dados tendo em vista o início do mês. Vejamos quais são as principais notícias para essa semana:

-Quarta-feira, 12 de abril de 2023, 09:30 – Índice de preço ao consumidor norte-americano; núcleo de preço do consumidor norte-americano;

-Quarta-feira, 12 de abril de 2023, 09:30 – Fala do governador do banco central inglês, Bailey;

-Quinta-feira, 13 de abril de 2023, 09:30 – Núcleo de preço do produtor e o índice de preço do produtor norte-americano.

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